1878
Lise Meitner nasceu no dia 7 de novembro em Viena, Austría.
Seu pai era advogado.
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1906
Recebe o doutorado da Universidade de Viena - foi a segunda
mulher a se formar ali. Vai para a Universidade de Berlim, na
Alemanha, onde começa suas pesquisas sobre a radioatividade
com o químico e físico Otto Hahn (1879-1968).
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1907
Frequenta cursos do físico alemão Max
Planck (1858-1947), o mais importante estudioso da teoria
atômica daquela época.
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1917
Trabalhando com Hahn, Meitner descobre um novo elemento. É
o elemento 91, conforme a previsão do químico
russo Dmitri Mendeleyev (1834-1907 Henry ) na sua tabela periódica
dos elementos. Lise Meitner e Hahn chamam-no Protactínio,
pois observam que ele decai rapidamente no metal radioativo
Actínio. Seus estudos são interrompidos pela primeira
guerra mundial. Lise Meitner trabalha como radiologista nos
hospitais austríacos da frente de combate. Depois da
guerra, assume o departamento de Física radioativa do
Instituto Kaiser Guilherme, em Berlim.
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Década
de 1930
Trabalhando com Hahn e outro químico e físico
alemão, Fritz Strassmann ( 1902- 80), Lise Meitner começa
a investigar o que acontece quando o urânio é bombardeado
por partículas atômicas chamadas nêutrons.
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1938
Colegas cientistas ajudam-na a fugir da perseguição
nazista. Ela vai para a Suécia, via holanda. Hahn e Strassmann
continuam seu trabalho, descobrindo que depois do bombardeio
radioativo do urânio, forma-se um novo elemento que eles
acreditam, erradamente, ser o rádio. Lise Meitner pede
mais informações e eles acabam descobrindo tratar-se
do bário. Como o número atômico do bário
é a metade do número atômico do urânio,
eles concluem que o átomo se dividiu.
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1939
Lise Meitner publica um artigo com as descobertas, ajudada pelo
sobrinho, o físico austríaco Otto Robert Frisch
(1904-79). Eles aplicam o trabalho do físico dinamarquês
Niels Bohr (1885-1962) às pesquisas de Hahn para descrever
como este descobriu a possibilidade de dividir o núcleo
de um átomo de urânio e liberar grande quantidade
de energia. Lise Meitner usou o termo fissão para dar
nome ao processo. Bohr levou à descoberta para a América,
onde foram obtidos resultados muito melhores com um tipo diferente
de urânio, chamado o urânio 235. Isso levou ao desenvolvimento
do primeiro reator nuclear e à primeira bomba atômica.
Lise Meitner permaneceu na Suécia durante toda a segunda
guerra mundial, recusando-se a se envolver na criação
daquela arma terrível.
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1960
Aposenta-se em Cambridge, Inglaterra.
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1966
Junto com Hahn e Strassmann, Lise Meitner recebe o prêmio
Enrico Fermi por seu trabalho sobre a fissão nuclear.
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