1885
Bohr nasceu no dia 7 de outubro em Copenhague, Dinamarca. Seu
pai, Christian Bohr era professor de Fisiologia na Universidade
da Dinamarca.
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1907
Aos 22 anos, Bohr recebeu medalha de ouro da Sociedade Científica
Dinamarquesa por seus estudos da tensão superficial da
água.
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1911
Recebe o Ph.D na Universidade de Copenhague por suas pesquisas
sobre a teoria dos elétrons nos metais.
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1912
Vai para Cambridge, Inglaterra, onde trabalha com o físico
inglês J. J. Thomson (1856-1940).
Depois vai paraManchester estudar com Ernest
Rutherford (1871-1937). Estabelece os fundamentos de sua
teoria sobre a constituição dos átomos.
Pesquisa a estrutura e a estabilidade dos átomos e as
órbitas dos elétrons, um campo da Física
que começa a ser conhecido como teoria quântica.
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1913
Publica "Sobre a Constituição de Átomos
e Moléculas: o Modelo Atômico de Bohr".
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1916
Retorna a Copenhague como professor.
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1920
Torna-se diretor do recém-criado Instituto de Física
Teórica de Copenhague aos 34 anos de idade. Conserva
o cargo até a morte.
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1922
Publica "A Teoria dos Espectros e Constituição
Atômica". Recebe o prêmio Nobel de Física.
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1927
Formula o princípio da complementaridade, que descreve
o complexo comportamento da radioatividade.
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1930
Frequenta a Solva Conference, onde desponta como autoridade
reconhecida em fenômenos atômicos.
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1934
Publica "Teoria Atômica e Descrição
da Natureza", em que descreve novos modelos atômicos.
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1939
Seu interesse passa da Física Atômica para a Física
Nuclear. Produz o primeiro cálculo teórico de
fissão nuclear (a divisão do átomo). Suas
observações mostram que ela será mais viável
com o isótopo do raro urânio-235 do que com o do
urânio-238.
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1940
A Dinamarca é ocupada pelos alemães. Bohr toma
parte ativa no movimento de resistência antinazista.
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1943
Recebe ameaças dos nazistas por causa da mãe judia.
Foge para a Suécia e segue até Los Alamos, Novo
México, EUA, onde serve como consultor para a construção
da bomba atômica.
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1944
Dirige-se ao presidente Franklin Roosevelt e ao primeiro-ministro
britânico Winston Churchill para expressar preocupações
com o desenvolvimento das armas atômicas. Defende discussões
livres entre cientistas e políticos de todos os países.
Repete esses conceitos numa carta aberta às Nações
Unidas, em 1952. Depois da guerra, trabalha pelo controle armamentista.
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1955
Organiza a primeira conferência "Átomos
para a Paz" em Genebra, Suíça.
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1958
Publica "Física Atômica e Conhecimento
Humano", um relato de seus trabalhos e suas discussões
com Einstein.
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1962
Morre em Copenhague, aos 77 anos, no dia 18 de novembro.
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