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Tipos de Termômetros

Data da última atualização: 06/01/2009
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Existem uma infinidade de tipos diferentes de termômetros, com as mais diversas finalidades. Tentaremos apresenta aqueles mais importantes e comuns que podem, em algum momento de sua vida, ser útil em suas atividades profissionais ou pessoais.

Termômetro de Galileo:

Podemos dizer que este foi o primeiro tipo de termômetro cientificamente construído. Consiste apenas de um tubo contendo ar e mercúrio (Hg). Emborca-se o tubo dentro de um recipiente também cheio deste líquido, fazendo com que o ar se desloque para o bulbo (balão) do tubo devido à sua menor densidade. Quando se coloca o bulbo em contato com o corpo que desejamos medir a temperatura este gás sofre alteração de volume, dilatando-se se aquecido ou contraíndo-se se resfriado. A alteração de volume do ar modifica a altura da coluna de mercúrio no tubo, fazendo-a subir para reduções de temperatura ou baixar para acréscimos da mesma. Podemos perceber que este aparelho não apresenta sensibilidade para pequenas variações de temperatura e é de difícil manuseio.
 

Termômetro de gás:

Sem dúvida alguma é uma evolução do Termômetro de Galileo. Seu princípio também é o de expansão ou contração de um gás encerrado em um bulbo (tubo terminado em um balão). O balão de gás está ligado a um tubo em "U" contendo mercúrio e fechado em sua extremidade onde é feito o vácuo. Isto impede a ação da pressão atmosférica nas medidas de temperatura.

Na figura (1) ao lado, o balão foi mergulhado em um recipiente "frio" provocando a contração do gás em seu interior. Isto faz com que o mercúrio desça do lado direiro do tubo indicando temperaturas mais baixas (hg).

Na figura (2), o balão foi mergulhado em um recipiente "quente" provocando a expansão do gás em seu interior. A conseqüência é que a coluna de mercúrio no lado direito do tubo sobe, indicando temperaturas mais altas (hv).

Este termômetro é utilizado para medidas de temperaturas mais elevadas onde os líquidos não atingem, pois são superiores a seu ponto de vaporização. A sensibilidade deste termômetro é bem maior que a do de Galileo.

Termômetro de Dilatação:

São os termômetros mais comuns pois utilizam um líquido armazenado em um bulbo, ligado a um tubo capilar (bastante fino), ao invés de um gás. Quando se coloca o bulbo em contato com o corpo do qual se deseja medir a temperatura, a dilatação do líquido o impulsiona através do tubo e somente quando for alcançado o equilíbrio, cessa o fenômeno de dilatação. Observe que é o mesmo princípio de dilatação utilizado nos termômetros de gás. O inconveniente deste tipo de termômetro, como foi dito anteriormente é o fato de que ele pode medir temperaturas apenas até o valor de seu ponto de vaporização.

Termômetro Clínico:

O líquido utilizado nestes termômetros podem ser: Mercúrio (o mais comum), álcool, água, etc... Logicamente, cada líquido possui seu ponto de vaporização, portanto, seu emprego deve ser analizado de forma que as temperatura medidas fiquem abaixo deste valor. O termômetro de dilatação mais difundido é o "Clínico". Recebe este nome pois sua aplicação é exclusivamente para medir a temperatura do corpo humano. Assim, basta que ele seja capaz de medir temperatura compreendidas entre 35 e 44 graus da escala Celsius.
 

Termômetro de máxima e mínima:

Também é um termômetro de dilatação, utilizando líquido (álcool) e mercúrio. Sua finalidade está no fato de que possui pequenos índices (I) e (II) apresentados na figura, que ficam presos na parte interna do tubo de vidro e podem ser movimentados pela coluna de mercúrio em (A) e (C). O índice (I) marca a menor temperatura registrada em um período e o índice (II) a maior. Seu emprego mais importante é na medida de temperatura ambiente para utilização meteorológica, durante certo período (mês, ano, etc...).
 

Pirômetro Óptico:

Consiste essencialmente num telescópio (T), no tubo do qual monta-se um filtro (F) de vidro vermelho e uma pequena lâmpada elétrica (L). Quando o pirômetro é dirigido para uma fornalha, observa-se através do telescópio, o filamento escuro da lâmpada contra o fundo brilhante da fornalha.

O filamento é ligado a uma bateria (B) e a um reostado (R). Girando-se o dial do reostato, aumenta-se gradativamente a corrente no filamento e, consequentemente, sua luminosidade, até que esta se iguala à do fundo. Com uma prévia calibração do instrumento, a temperaturas conhecidas, pode-se fazer a escala do amperímetro (A), no circuito, ler diretamente a temperatura desconhecida. Como nenhuma parte do instrumento entra em contato com o corpo quente, o pirômetro óptico pode ser utilizado em temperaturas acima dos pontos de fusão dos metais.



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