TCFisicaNet
Raios X

Data da última atualização: 13/01/2009
Permite imprimir esta página!

A descoberta do Raio X marcou profundamente o início da física nuclear (parte da física que estuda o núcleo do átomo, suas forças e a interação entre suas partículas, bem como os fenômenos da desintegração).

Isto aconteceu em 1895, quando o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen estudava um fenômeno de luminescência. Durante uma de suas experiências, o cientista envolveu um tubo luminoso (tubo de Crookes) numa caixa de papelão preta, que foi guardada em uma câmara escura. Por acaso, havia próximo à caixa um pedaço de papel fotográfico, sendo notado que quando se fornecia corrente elétrica aos eletrodos do tubo, era emitida uma radiação que velava o papel.
 

Essa radiação, que causava o aparecimento de forte luminescência, levou Roentgen a dar-lhe o nome de Raio X. Ao notar que este atravessava os corpos opacos à luz, resolveu fotografar corpos normalmente opacos, obtendo pela primeira vez uma chapa fotográfica que revelava a estrutura interna da mão humana, com toda a sua formação óssea e muscular.

A difração dos Raios X por cristais determinou serem eles uma radiação eletromagnética (cujo comprimento de onda está na faixa de 200 a 0,1 angstrons (Å)), de natureza idêntica à da luz (ver Espectro Eletromagnético), da qual diferia apenas pelo comprimento de onda. Deslocando-se com a mesma velocidade da luz os Raios X também estão sujeitos aos fenômenos de reflexão, refração, difração, interferência e polarização. Sendo altamente penetrantes, todas as substâncias são, em maior ou menor grau, transparentes a eles.

No ser humano - cuja tolerância à exposição é de 0,1 roentgen por dia - uma exposição demorada aos Raios X poderá elevar-se até 5.000 roentgens, sobre pequenas áreas do corpo durante poucos momentos.

Os Raios X têm grande uso na vida moderna. Em medicina são usados no tratamento de tumores cancerosos, em pesquisa de fraturas ósseas, de condições dos órgãos internos, etc...; na indústria, utiliza-se no exame de fraturas de peças, de condições de fundição, etc...



Retornar à página inicial - FísicaNet!
Retornar ao índice de módulos de Ondulatória!
Retornar ao Módulo 063!