Qualquer
medida de uma grandeza física está suscetível a erro. Estes erros provocam
desvios nas leituras e levam a conclusões erradas acerca dos fenômenos
físicos medidos. Assim, classificamos os desvios da seguinte forma:
-
Desvios
Grosseiros : São desvios absurdos que resultam de uma desatenção
do experimentador. Exemplo : uma leitura de 80 cm ao invés de 8,0
cm.
-
Desvios
Sistemáticos : São oriundos de causas constantes e que afetam
as medidas de um modo uniforme. Exemplo: medidas de um comprimento
feitas com uma trena de aço que encolheu.
-
Desvios
acidentais : São desvios que resultam de causas indeterminadas
e afetam de modo imprevisível as medidas. Exemplo: variações de pressão,
temperatura, tremores de terra, etc... Estes
são os únicos desvios que não podem ser totalmente eliminados, mas
tão somente atenuados.
1)
Valor mais provável ( )(Postulado
de Gauss) : Para uma série de medidas (a1,
a2, ... , an)
de mesma confiança (operador, método e instrumentação equivalentes) o
valor mais provável ( )
da grandeza medida é dado pela média aritmética dos valores experimentais
obtidos.

2)
Desvio absoluto para cada medida (di) : É a diferença
entre o valor experimental (ai)
e o valor mais provável ( ).

3)
Desvio relativo para cada medida (dr) : É o quociente
entre o desvio absoluto correspondente (di)
e o valor mais provável ( ).

4)
Desvio absoluto médio (dm) : É a média aritmética dos
módulos dos desvios absolutos das medidas.

5)
Desvio relativo médio (drm) : É o quociente entre o
desvio absoluto médio (dm)
e o valor mais provável ( ).

Apresentação
de um resultado : Admitamos que na medida de uma grandeza física
"a" foram feitas "n" medidas
: a1, a2,
... , an , obtendo-se um valor mais
provável ( ),
um desvio absoluto médio (dm)
e um desvio relativo médio (drm).
O verdadeiro valor de "a" não é possível
de se determinar, porém podemos concluir com alto grau de confiança que
o seu valor está compreendido no intervalo de :
( -
dm) e ( +
dm) , é usual a notação :
a = ±
dm
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