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Hipátia nasce em Alexandria, Egito, o centro cultural
do ocidente na época. Era filha do matemático
Theon de Alexandria. Encorajada pelo pai, estudou Matemática
e Astronomia na Academia, em Alexandria, onde se tornou professora
depois de visitar a Grécia e a Itália, onde sua
inteligência impressionou todos que a conheceram.
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Aos trinta anos, torna-se diretora da Academia. Escreve comentários
sobre trabalhos matemáticos existentes. Seu trabalho
é conhecido pela correspondência que trocou com
o professor Sinésio de Cirene. Ela desenvolve um hidrômetro
(instrumento para medir o peso específico dos líquidos)
e um Astrolábio (para uso na Astronomia e na navegação).
Embora muito admirada pela inteligência, sua adesão
à idéia de um universo regido pelas leis da matemática
fez dela uma herética para os chefes cristão.
Em Alexandria o político romano Orestes admira o trabalho
de Hipátia mas sua rivalidade com o bispo Cirilo exacerba
a discórdia a respeito dela.
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Cirilo torna-se patriarca de Alexandria e começa a perseguir
os judeus e seguidores dos ensinamentos do filósofo grego
Platão (427 a.c.-347 a.c.).
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Aos 45 anos, num dia em que voltava para casa numa carruagem,
Hipátia foi detido por um grupo enorme de monges, arrastada
para dentro da igreja e torturada até a morte. Seu corpo
foi esquartejado e queimado.
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